sábado, 21 de abril de 2012

Conversa com o tempo

Oi, tempo, como vai? Como vão a tempestade, a chuva branda e a ventania?
Eu ando saudosa, pode trazer a felicidade de papel passado que combinamos?
E os documentos que acertamos, assinamos e reconhecemos? Não é  por ser passado, que não quero vê- los... Afinal são meus...
Sua memória está falhando, eu bem sei, mas pode relembrar às vezes os melhores dias e repeti-los?  Passar o filme da boa lembrança, aquele em que todos em casa se emocionaram?
Vivenciei minhas experiências todas com vontade e zelo, e quero revê-las. Algumas, deixe estar. Sabe ao que me refiro. Mas muitas vão ser um alento para continuar.
Bom, ainda não tive o privilégio da plástica, mas nas velhas fotografias vejo uma promessa que não se cumpriu em mim ainda.
 E hoje, estou amassada, não dormi bem a noite.
Você, pelo jeito que me trata, pela beleza em que amanheceu, dormiu, fartou-se de sono.
Teria sonhado?
Ah, conte-me! Adoro seus sonhos. Quero sonhá-los também.

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