Ao mesmo tempo em que, ao ter a ideia, adorei a possibilidade de estar 365 vezes mais limpa em 2014, senti um pânico ao concluir que talvez não seja capaz.
Pode ser que não consiga eliminar algo todos os dias e certamente haverá momentos em que terei muito para jogar fora...
Perguntas:
Vale jogar fora dois objetos em um mesmo dia para tentar ganhar tempo para os dias de maior avareza?
Seria prudente definir o tamanho mínimo do que deve ser descartado?
Se eliminar uma agulha oxidada e no dia seguinte um pedaço de linha de uma costura desfeita, estarei cumprindo meu ritual?
Garrafas de vinho degustado, latinhas de cerveja, isso conta?
Não, definitivamente, não!
Somente aquilo que já está guardado, escondido, deteriorado.
Sim, porque o que não usamos no dia a dia fica jogado às traças.
Não tem mais valor, a não ser aquele que estimamos por ter sido estrutura da construção de um tempo que não volta mais.
Pareço saudosista?
Eu sou. Se algumas estruturas são retiradas, se alguém sai da cadeia alimentar das relações e sentimentos, nada mais nos resta a não ser sentir tristeza por ter perdido; e seguir adiante.
Seguir adiante. É isso que um Ano Novo nos reserva.
Mesmo que a gente não consiga cumprir com todas as promessas.
Um comentário:
Adorei, Pati! Estou super nesse clima de limpeza para 2013. Tem meu apoio! Tomara que consigamos limpar o máximo possível. Eu já comecei. Roupas, papéis, sapatos... E você, já começou?
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