Sentira que poderia ficar, mas quando viu o carro do pai dobrar a esquina, assustou-se.
Entrou na sala com a tia, que a segurava pela mão e falava com ela doce e suavemente, mas ela nem ouvia.
Olhou os móveis que já conhecia tanto, como se fossem novos, que estranha luz que não havia antes e esses cheiros tão agudos, de onde vieram.
Continuava a ouvir surdamente a voz familiar.
Notou então que a tia esperava uma resposta.
-"Ahn?"
Agora ouviu a pergunta.
Balancou a cabeça assertivamente, abrindo bem os olhos.
Foi brincar com os gatinhos lá no quintal.
Quando se deu conta era quase noite, era hora do banho e do lanche.
Acho que posso, pensou concluindo.
Um comentário:
A propria Luísa!
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