As cordas vocais afiadas até no choro sentido; lembro-me dela e de sua campainha que tremelicava lá no fundo vermelho da garganta como uma atriz em pleno palco!
E ela no colégio, nas filas da entrada cantando o hino, nas apresentações do coral cantando Milton, minha estrelinha da ribalta, meu coração de cristal.
Onde estará minha criança, agora que o tempo passou, e que não posso mais gerar e dependo dela para continuar?
Minha bebezinha risonha, como está séria agora!
Cresceu e transformou-se viçosa e plena.
Não me canso de falar dela.
Nem consigo estancar a saudade que jorra.
Onde está minha pequena Helena, que já não dorme mais.
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