O
Ielou, daqueles cinco cães, o mais velho, tinha sido presente do compadre de
seu pai - os dois eram colegas de farra no tempo da juventude. Era uma mistura
de rodesiano e dogue alemão; um filhote destemido. Assim que Arnaldo,
meninote, o pegou no colo, recebeu uma lambida no focinho; quero dizer – no
nariz.
Desde então o animal andava sempre do lado, acompanhava o dono até o ponto da jardineira
para a escola e sabia bem a hora de voltar lá e esperar seu retorno. Para o
Arnaldo, por muito tempo pareceu que o cachorro de lá não saía, mas é claro que
ia se divertir e chafurdar em outras paragens, aprendendo ele também em outra
escola.
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