Desfazer as malas.
Separar joio e
trigo.
Lavar o pó da
estrada.
Viajar nas
lembranças; em cada recordação, uma extra-sístole.
Varrer a casa.
Limpar a poeira. Abrir as janelas.
Deixar entrar o ar
e outras paixões do vento. A brisa, o cheiro da estação.
Abater-se um
pouco, bater-se um tanto, enxovalhar-se e reagir passando a ferro.
Depois é só
exorcizar uns pesadelos.
E abrir-se para as
novas viagens, desta vez, experimentais.
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