Quando vou para a academia a pé, caminho pelas ruas do Recreio. Entre as grandes avenidas ,há várias ruazinhas pitorescas, sempre muito arborizadas, com prédios simpáticos de até três andares.
Lembro-me sempre de cidades do interior e sua simplicidade.
Há uma rua em particular que adoro. Passo por ali mais ou menos às 9:00 hs e vejo o chão coberto de folhagens e flores caídas durante a noite, lindas imagens de caleidoscópio. Invariavelmente alguns empregados desses prédios estão varrendo a calçada e tudo fica limpinho, uma tela em branco para a próxima arte da natureza. De repente, uma cornetinha toca e eu já sei! É um padeiro que leva, montado sobre um triciclo, um tabuleiro cheio de rosquinhas e outros acepipes. Algumas pessoas aparecem na janela para pedir ao padeiro que as espere. Sinto um conforto quentinho quando vejo esta cena tão íntima de cumplicidade.
Mas ainda vejo um hábito de cidades anteriores, quando empregados varrem a rua com o esguicho da mangueira de água. Quando era novinha, olhava admirada essa força de limpeza da água, nas duras pedras das calçadas. Mas hoje, com o instinto ecológico que o momento global precisa, sinto uma estranha inquietação. E como acontece nos safaris em que observamos os bichos em seu habitat, sem interferir em sua natureza selvagem, vou seguindo adiante entristecida, desolada.
Lembro-me sempre de cidades do interior e sua simplicidade.
Há uma rua em particular que adoro. Passo por ali mais ou menos às 9:00 hs e vejo o chão coberto de folhagens e flores caídas durante a noite, lindas imagens de caleidoscópio. Invariavelmente alguns empregados desses prédios estão varrendo a calçada e tudo fica limpinho, uma tela em branco para a próxima arte da natureza. De repente, uma cornetinha toca e eu já sei! É um padeiro que leva, montado sobre um triciclo, um tabuleiro cheio de rosquinhas e outros acepipes. Algumas pessoas aparecem na janela para pedir ao padeiro que as espere. Sinto um conforto quentinho quando vejo esta cena tão íntima de cumplicidade.
Mas ainda vejo um hábito de cidades anteriores, quando empregados varrem a rua com o esguicho da mangueira de água. Quando era novinha, olhava admirada essa força de limpeza da água, nas duras pedras das calçadas. Mas hoje, com o instinto ecológico que o momento global precisa, sinto uma estranha inquietação. E como acontece nos safaris em que observamos os bichos em seu habitat, sem interferir em sua natureza selvagem, vou seguindo adiante entristecida, desolada.
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