Quando comprei aquelas abobrinhas bem verdinhas e firmes, não imaginava o que faria com elas, mas eram tão lindas.
Lembrava de tê-las comido gratinadas ou recheadas , mas queria manter aquele frescor de verde recém colhido.
Atualmente não ficamos mais restritos aos livros de receitas clássicos que ganhamos da prima no chá de panela ou aqueles cadernos laboriosamente estruturados, escritos à mão, com as melhores receitas da familia e dos amigos.
Entrei na internet e googlei: abobrinhas. Na primeira página, três ou quatro referências às abobrinhas como sinônimo de bobagens! Sim, é mesmo um lugar comum...
Escrevi então abobrinha, receitas - bem melhor não é? Havia de tudo, mas principalmente as receitas que já conhecia. Procurava um prato leve, não uma lasanha. Vá lá: abobrinhas grelhadas - hum, algumas sugestões interessantes, mas mesmo assim...
Apelei: abobrinhas cruas! Pois lá estavam as receitas! Delirei, era aquilo mesmo! Por exemplo, cortadas em cubos, marinadas em um molho caprichado com limão siciliano e especiarias e cruas!
Havia uma receita que aconselhava deixá-las chorar um pouco, fatiadas e embaladas em um manto de sal grosso. Elas choraram muito, são tão lacrimosas, depois sequei-as com papel toalha. E aí, sem dó ou cerimônia coloquei todas as fatias direto na grelha quente por uns minutos!
Estavam crocantes, sequinhas, deliciosas!
Cá entre nós, que "abobrinhas" que nada!
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