segunda-feira, 25 de abril de 2011

Páscoa

Na Páscoa passada, comi chocolates.
Nesta também... e o que há de renovação nisso?
Mistério... lá no fundo a esperança de renovação existe e eu me agarro a isso para comer chocolates sem culpa. Bom, com menos culpa. Eu estive bem programada. Comeria chocolates ao meu bel-prazer (que é imenso) e hoje voltaria aos exercícios e ao controle alimentar. Dito e feito.
Desta vez passei por momentos que beiraram a indigestão. Cheguei a pensar que nunca mais conseguiria comer  uma barrinha. Que nada, questão de horas e eu já me lambuzava toda outra vez.
Hoje, pela manhã corri atrás do prejuízo. O exercício me faz tão bem quanto o chocolate, ainda bem.
O bom de se renovar a cada ano é que somos menos exigentes na maturidade. Assim aceitamos com mais complacência nossa complacência física. E também nos tornamos mais solidários com quem tem dificuldades para emagrecer ou tem diabetes. "Coma só um pouco, algo tão bom não pode fazer tanto mal..."
Mas fico pensando  nos meus triglicerídeos; eu também estou correndo riscos, mas como aprender a ser moderada quando se é dos extremos?
E é tão certo quanto  os chocolates da próxima Páscoa,  que estarei um ano mais velha e que comerei chocolates para sempre.

Um comentário:

Lena disse...

Será que os chocolates da Páscoa têm inveja dos normais? Afinal, os outros devem viver mais! :p