Canos de cobre. O que era ótimo há 15 anos é imprestável agora- zinabre. Gosto daquela cor esverdeada misturada ao que restou do tom dourado do cobre. Mas ao toque, o cano é uma palha seca, se desfaz. Os canos de cobre, projetados para suportarem as altas temperaturas e pressão de um boiler, choram coitados, água fervente. Toca a chamar o bombeiro. Minha água "quebrou", como disse certa vez uma americana nostálgica falando do próprio parto. Eles vieram e em altos brados se comunicam- um no telhado, o outro na sacada.
Caramba. Deixa estar. Vou ficar quieta aqui enquanto aguardo o desenlace.
Este é o menor dos problemas que tenho hoje.
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