Sinto falta dos mimos - um café fresquinho, uma limonada de surpresa - e da conversa frouxa, leve, cotidiana.
Levantei, catei o ânimo que estava escondido sob a cama e lá fui eu, vassoura em punho, pano de limpeza, lustra-móveis e pinho sol.
Esfreguei cada cantinho, varri e organizei os objetos que batem pernas durante o fim de semana. Quando terminei a sala, pingando de suor e com a frequência acelerada, parti, satisfeita, para a próxima etapa: os quartos e os banheiros.
Limpei a preguiça que não fazia a menor questão de sair do lavabo, e detonei com a cigarra que queria cantar para sempre sobre o criado mudo.
Prendi o cabelo com grampos, agradei o cachorro com um petisco e voltei à lida.
Subir as escadas e começar tudo outra vez, no segundo andar.
E eu que já havia esquecido que temos uma casa linda, iluminada e ... enorme!
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