Sabia de cor, mas ansiosa disse "drentro".
Mamãe nem percebeu e a abraçou com força, - que gracinha!
Mas ela não gostou de ter errado. Ficou muito tempo com o pensamento em círculos, como pude? Como pude errar?
Franzia a testa; e se eu errar de novo quando papai chegar?
Assim, na hora de declamar, ficou muda. Balançava o corpinho da mesma forma, mãos nas costas, mas a cabeça pendia para o lado, não queria, não queria errar.
Disse apenas: -" Outro dia."
Mamãe não insistiu, que reconhecia em si aquela teimosia.
Umas semanas depois não se lembrava do verso e nem se lembrou também de que tinha errado.