segunda-feira, 3 de maio de 2010

Casa vazia

Uma casa vazia.
Uma chuva medonha.
Uma dor muito aguda.
Um quadrado meio torto de luz desenhado pela vidro da janela.
Uma torrente de imprecações.
O zelo, o zelo.
O gato malhado.
Alguém cheio de vida.
A tarde inteira para dormir.
A insensatez do mar, indo e vindo..
Esqueça, esqueça.
Dói demais e eu não sinto.
Ao respirar profundamente encontro a adequação.
A casa....vazia.

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