terça-feira, 11 de agosto de 2009

Menos...

Certa vez comprei um banco, bem pequenininho. Posso colocar os pés enquanto descanso na poltrona. Uso, as vezes como mesinha para colocar meu suco. Há alguns dias fiz um paninho de croché para cobri-lo. Assim coberto, perdeu a identidade.
Às vezes usamos roupagens que não nos favorece. Uma blusa bege em uma pessoa bege, amarela a composição. Acho também que as cores que vestimos nos representam, principalmente quando vestimos uma roupa com pressa, com os minutos contados para pegar o elevador. Quando saio de casa vestida para correr, estou correndo desde que calço os tênis apropriados e bons. Volto da praia e tomo um banho quentinho antes de almoçar. Quase sempre visto um vestidinho velho, escrevo, tomo um chá. Esta parte do dia, com todos os desejos saciados, endorfinas fluindo, sabe a recordações e reminiscências. É o momento de reflexão, para arrumar as malas e identificar o que irá dentro dela. Sempre levo roupas de frio e muitas roupas de verão. Esta é minha expectativa mesmo que eu vá pro Himalaia.
Algumas pessoas tem carácter colorido e sabem misturar estampas, são elegantes e poderosas. Mesmo seus vestidinhos velhos tem uma estrutura aquecida, "vocês aí, sabem quem eu fui?"
Os cachecóis enfeitam melhor, os casacos caem bem, a roupinha de dormir parece um sonho.
Mas, deixa estar. Sou nova ainda, vou aprender a servir em todo tipo de roupa. Vou começar tirando o croché do banquinho. O menos em geral vale mais.

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