Opera, ópera. Mavioso canto, transformador. Onde estava antes de ouvir tanta beleza. Onde estarão todas as minhas emoções. Em que velha mala guardei tudo que experimentei e que são lembranças tão apagadas, aquarelas antigas. Como pude sofrer tanto, por tanto tempo e por quase nada. Coração cheio de lástima, silêncio... escute apenas.
Brincadeira de criança essa de sentar na calçada, roer as unhas e mastigar capim, displicentemente. E depois ficar com medo de contrair câncer. Medo de ficar banguela, de cair da pinguela da rua da minha avó. Lobos maus babando, olhos vermelhos terríveis, não me deixe cair, acorde, acorde.
Brincadeira de criança essa de sentar na calçada, roer as unhas e mastigar capim, displicentemente. E depois ficar com medo de contrair câncer. Medo de ficar banguela, de cair da pinguela da rua da minha avó. Lobos maus babando, olhos vermelhos terríveis, não me deixe cair, acorde, acorde.
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