Eram oito horas e acordei com fome. Tudo estava escuro, parecia madrugada. Tentei voltar ao sono, mas pensava nas tarefas do dia; era minha hora. Saí da cama devagar e bem agasalhada, abri as cortinas. Chovia. Mesmo assim deixei que o ar úmido entrasse e acordasse todos os pequeninos animais que nos habitam.
Ao passar um creme nas mãos, em meu lento processo de despertar, vislumbrei entre os dedos um ponto de luz que procurava se esconder de mim.
E ele crescia.
Em poucos minutos, era uma bolota brilhante e iluminava inclusive o dia cinzento lá fora.
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