Cuidados paliativos...
Precisamos todos!
Dentro de cada indivíduo existe o medo do obscuro e do inevitável.
Não vamos em direção à morte; é ela quem vem ao nosso encontro.
Seria o susto maior, a expectativa ou a certeza?
O que fazer agora que não mais podemos, se já fizemos tanto e sempre?
Ah, quimera, querer viver e ser mortal; ter trabalhado e tornar-se incapaz.
Resta esperar que tudo seja leve para si e para os próximos.
Pode-se acalmar a dor, o desconforto... Mas há perdas; é uma perda.
Deixar-se ir rumo ao desconhecido, assemelha-se a deixar-se nascer...
De qualquer forma, não cabe a nós a decisão.
Mas, cabe a quem?
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