Azul, azul, azul.
Pequenas
pinceladas de branco fosco meio esparramadas.
Nada se mexe,
mistério...
Aqui e ali,
poças de água refletem redentoras, o azul.
Os ipês amarelos
começam a florir, algumas folhas no chão tornam-se castanhas.
Chapinhei numa
poça, encantada em desvirtuar aquela plenitude.
Com os pés
molhados e uma gota de inveja desejei ser também volúvel, mas eterna.
Só em nossas vidas
tudo passa.
Na natureza
volta-se sempre ao início, repetem-se as cenas de tempos em tempos.
Por sermos
passageiros, temos a necessidade visceral de deixar nosso legado para as
próximas gerações.
Eu e minha
natureza sonhadora escrevemos.
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