Ontem, por que você demorou, fiz umas contas:
Somei os agrados, descontei desagrados, multipliquei os carinhos e reparti as queixas em suaves prestações mensais de um dígito.
Nesta minha aritmética, visualizei o poder dos pares, a ganância dos primos e a suave relutância dos ímpares.
Fiz contas ao cair da noite, que passou por mim dolorida e saudosa de você.
Porque nos fins de tarde, sofro por esperar. Quero sua companhia, suas notícias, as custosas discussões por seu espaço; e eu aqui fazendo as contas, descobri que temos um saldo positivo e não importa mais o vermelho, que é mais psicológico que as outras contas. O vermelho é de sangrar, é de diminuir, o vermelho é perda.
Mas nós já passamos desta fase.
Estamos começando a receber os juros e as juras do nosso investimento.
Um comentário:
Titinha,
Arrepiei! De novo!!!
Beijos,
Renata
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