Eu já sei de mim há tanto tempo e não me acostumo. Fico a mercê de um curto circuito muito rápido, nenhum outro pensamento me distrai.
Com o tempo, o correr dos dias, vou ficando menos ultrajada e mais triste, com esta infelicidade crônica de quem não sabe perder.
Ausente, incapaz de sair desse carrossel implacável, tonta, aguardo que tudo pare e que o circo apague suas luzes para que eu possa dormir embalada em um pequeno fragmento de comprimido para insônia.
Tenho que esperar meu tempo de dor e cicatrização.
Só então estarei novamente íntegra, completa e eventualmente feliz.
Um comentário:
Oi Titinha,
Um abraco apertado pra voce. E um cafune...
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