terça-feira, 19 de julho de 2011

Cristo

Assisti ontem a um documentário sobre a construção do Cristo Redentor, no Rio de Janeiro.
Uma obra iluminada e abençoada,  em meio à irreverência natural dos cariocas e a reverência ao Criador. 
Muito bonito de se ver, enorme sobre a corcova de seu pedestal, parece-me às vezes que nem deu trabalho, como se a própria natureza o tivesse criado  entre tantas outras belezas da cidade.
Depois da estruturação arquitetônica e de engenharia, ele foi recoberto com placas de um mosaico em pedra sabão,  confeccionadas pelas cariocas (Elas colaram os pedacinhos de pedra nas placas e no verso escreveram seus nomes e pedidos por alguma graça.) 
Vê-se no documentário, a emoção das pessoas que trabalharam e trabalham ali, uma poderosa força mística, que só quem visita o monumento pode sentir com propriedade.
Ao observá-lo de longe, pequenino sobre o morro, sente-se que ele está vigilante e solidário. Mas é aos pés da estátua que perdemos o fôlego diante de tal majestade. Há a altura, o vento,  visitantes de diversos países que lá estão como  números de loteria: por acaso.
E há sempre alguém disposto a fotografar o outro, que se coloca de braços também abertos, em frente ao Cristo, imitando sua postura.
É quase impossível não repetir o gesto.
E é impossível sair dali sem a emoção e o  encantamento que o divino propicia.

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