terça-feira, 12 de julho de 2011

DNA

Caminhava com ela, ao lado dela e no meio de muita prosa às vezes olhava para ela e me via, assim novinha.
Era eu que nela era a outra que em mim produziu-se.
Era bom!
Que boa risada, menina, que menina alegre e forte!
A companhia dela é dupla, tripla, um povo! Não há sozinho, nem procura, é!
Mas às vezes, como se não bastasse a surpresa de ver-me nela, via a Martha. Num mosaico dinâmico, ora era a tia, ora era eu.
Gente, era ela mesma! Única, linda, completa.
Depois disso ficar tão longe ficou mais fácil.
Bem aqui no fundo da alma sei que comigo tem uma parte de mim que pertence a ela, e uma parte do pai que não me pertence... e isso me conforta!

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