Mas São Longuinho é um bom santo para ajudar a achar objetos e não pessoas.
Eu me apossei da reza para me achar às vezes em que tenho um sentimento de ser coisa.
E uso frequentemente a reza para encontrar... desde uma cola Cascorex até um documento importantíssimo que tem que ser encontrado sobre pena de ocorrer um confronto com a lei.
Ai, meu Santo! Ajude-me.
Prometi os clássicos três pulinhos, achei o que já tinha até esquecido de procurar. Chaves por exemplo, achei aos borbotões. Puxa, Santo, agora não adianta mais...
De qualquer forma, resolvi aumentar o soldo e prometi: São Longuinho, São Longuinho, ajude-me a achar este documento e lhe dou... 40 pulinhos! Saí de novo à procura, animada com minha esperteza, puxa ele não vai resistir e vai me ajudar.
Agora, sinto que oferecer 40 pulinhos significa que a causa está perdida...( e aí já seria outro santo, não é?) Se não acredito que vou conseguir que ele me ajude com três pulinhos, devo ter jogado fora este papel, entre as revistas velhas...
Mas não posso desistir...
Ofereço de novo: -São Longuinho, São Longuinho se achar o documento lhe dou três pulinhos!
E desta vez confiante e segura volto a procurar onde já procurei.
Enquanto isso tenho uma dúvida prosaica. Se encontrar, dou os três pulinhos de praxe ou os quarenta e seis que prometi?
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