Mais uma vez acordei com a casa em silêncio, um pão fresquinho que o Miguel foi buscar para o café da manhã e o cachorro reclamando com fome e desfastio.
É certo que as montanhas e os mares se alternam na natureza e em nós também que somos parte dela.
Tenho um sentimento febril quando a casa está cheia, quero dobrar o valor do tempo, inflacionar os bons momentos.
De volta ao cotidiano, sofro por uns dias antes de retomar meus exercícios e minhas atividades.
Depois vem as lembranças e quentinha com elas termino com o inverno e entrego meu coração à mais florida e pródiga das estações do ano.
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