segunda-feira, 31 de outubro de 2011

Mas isso não é um sonho, é um pesadelo!

Meu cachorro teve um sonho. Sonho, não, pesadelo.
Gania e ladrava e ao mesmo tempo se remexia em patas e focinho, sobre um agonizante tapete.
As vezes ele tem desses sinais de ser vivo.
Em geral se o vejo muito inquieto, chamo, para acordá-lo, e ele me olha bobo com tamanha confusão. Depois cochila de novo, mais brandamente.
Não há como interpretar o sonho dos cães. Nem dá para saber se teriam algum insight em decorrência deles...
Eu o chamo de longe,  não sou boba de tocar nele, que poderia me cravar os dentes como se eu fosse o pitbull da vez.
Soube que algumas medicações podem causar pesadelos terríveis nas pessoas  e que o pobre parceiro acaba apanhando quase  toda noite. Se ainda continuam a compartilhar a mesma cama depois de tanta injustiça o jeito é colocar um travesseiro bem grande e macio entre os dois.
Quanto a mim, meus sonhos são sempre bem vindos. Aprendi a compreendê-los e amá-los.
Eles fazem tanto sucesso quanto meu café da manhã.
Um sonho quentinho é tudo de bom!

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