Uma libélula encantou-se com a luz da minha arandela. Atirou-se, a pobre, como um mártir se atira ao deus de sua fé. Tentamos salvá- la, Renata e eu, mas ela sumiu na penumbra da luz que apagamos para que nao se queimasse. Procuramos: Onde, onde? Nada havia. E pensamos: Aonde, Aonde? Então a vimos atirar-se na próxima arandela, desvairada, louca a entregar-se plena ao destino de um filete de luz.
As libelulas e eu nos entregamos assim. Elas àluz e eu às palavras
Um comentário:
E eu, Tita, aos seus maravilhosos textos.
Postar um comentário