Caminhando, quase chegando a um ponto de ônibus, vi descer da condução duas mocinhas de hábito. Elas caminhavam uns 5 metros a minha frente e eu podia ouvir os sons de uma conversa animada e risadinhas divertidas. Acertei meu passo com o delas, tentando manter a mesma distância. Só as via de costas, elas vestiam uma túnica rosa-perdido, amarrada na cintura por uma corda simpática; um véu marrom (ou seria melhor dizer castanho?) e umas sandalhinhas de dedo, bem simplesinhas. Eram tão femininas e delicadas dentro daquela roupa pesada... A túnica as cobria completamente, inclusive as mãos porque as mangas eram grandes demais para elas. O véu escuro, descia até o tornozelo, densa cabeleira com movimento amplo, animado também. Enquanto andavam eu só podia ver seus calcanhares rosados e fortes, recém-nascidos a cada passo. Cheguei mais perto, queria saber sobre o que falavam, até que senti meu rosto queimar de vergonha. Sosseguei e fui acompanhando a dupla, até que elas continuaram em frente, em direção ao mar, meninas do Rio que são; e eu virei à esquerda, seguindo meu caminho para casa.
Amenidades
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