terça-feira, 16 de junho de 2009

Pranchas e guarda-chuvas


O gingado característico dos meninos das praias deve ter a ver com carregar pranchas de surfe.
Nunca participei de uma aula de surfe mas os professores devem instruir sobre como caminhar na praia, andar de bicicleta, tomar uma água de coco sem "pranchear" as pessoas em volta. Aquilo é uma arma. Os meninos carregam a prancha na horizontal que forma um T com seus corpos esguios. Volteiam pra lá e pra cá e todo mundo parece sair incólume. Deve haver um segredo...
Eu sempre tive medo e só de pensar que uma prancha pode me atingir quando estou pegando um jacaré, sinto um frio no estômago e quero voltar para a areia. Ou para o calçadão que é definitivamente o meu lugar.
Em São Paulo, não há praia, mas há chuva. Muita chuva. E lá meu maior problema são os guarda-chuvas... Avenida Paulista, chuvarada de fim de tarde, todo mundo saindo do trabalho, todos armados com seus guarda-chuvas abertos. Como sou ligeiramente mais alta que a média das pessoas, as malditas pontas de guarda-chuvas ficam bem na altura dos meus olhos. Assim, se estou sem o meu, fecho os olhos e saio tateando as pontas e me esquivando. Quando estou com a sombrinha aberta, uso meio inclinada, para me proteger das pontas muito mais do que dos pingos de chuva.
Saudade das minas gerais...

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