domingo, 12 de setembro de 2010

Schrödinger, Heisenberg, Faraday

Era uma vez, em um conto de fadas, um pesquisador que era  professor de faculdade.
No principio era o livro mas o livro era pouco e divagou e divagou.
Assim surgiu a ideia que a pesquisa confirmou ser justa, mas quem era o justo, quem era o deus?
Saiu para caminhar, voltou sem  respostas e tornou ao livro mas não lia, não via, sonhava, antevia.
A princípio era o gato em seguida eram dois ou três, todos dentro da caixa de Schrodinger.
As possibilidades multiplicadas se um não-olho dentro. Se olho também, porque entre os três gatos qualquer combinação é possível. Até uma a mais... se calhar ocorre uma ninhada. Tão incerto quando as partículas de Heisenberg todos em qualquer lugar e em lugar nenhum. Como não vemos as partículas a incerteza é uma certeza.
No começo eram os gatos na gaiola de Faraday.
Lá estarão seguros mesmo que haja cães ferozes ou tempestades de raios. Estarão seguros e visíveis portanto serão exatamente quantos forem e isso é definitivo.
Gatos, cães, partículas, gente.
Com o andar pausado e interrogativo dos jabutis, o professor de física volta às aulas.
Seu destino é incerto e o meu também.
Vamos todos pra gaiola, embrulhada para presente e que os raios todos nos partam e descubram.




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