Acho a bateria um ser vivo, quase. Parece que nos olha de lá, espera que venham até ela, mantém-se distante até que quem possa entender suas manhas e caprichos e que tenha o dom sagrado do ritmo sincronizado apareça para domá-la. Porque pedais, pratos e tambores, baquetas, tarolas e o chimbau exigem tanta coordenação que só de ver e ouvir fico triste. Eu penso - quero tocar o prato e o bumbo - mas minhas pernas e braços quedam numa paralisia trêmula.
Bem, há inúmeros instrumentos de percussão disponíveis. Porque fui cismar logo com o mais complicado? Se posso usar uma caixinha de fósforo, ou mesmo um sofisticado ganzá de pratinelas para me integrar à música, devia ser mais modesta. Ora, baterias...
Quem sabe em uma outra encarnação.
Um comentário:
Oi Tita,
O ganza eh mesmo sofisticado e lindo! Muito obrigada. Estou adorando.
Se voce tiver outro ganza a gente pode fazer um som lindo - mesmo que nao seja uma bateria inteira.
Beijos
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