Mesmo que eu passe o resto de minha vida lendo em todo o meu tempo livre - que é bastante tempo- não vou conseguir ler nem um quarto do que pretendia. Mesmo porque, além dos clássicos - tenho tantos ainda em minha lista de desejos- sempre há livros novos, e autores novos que eu adoro descobrir.
Sou dessas leitoras que compram vários livros de uma vez e quase enlouqueço para escolher qual ler primeiro. Acabo começando dois e em alguns dias estou lendo vários em paralelo. Há uma pilha de quatro livros em minha mesinha ao lado, todos com marcadores pelo meio das histórias. Isso porque estou deixando quieta a enorme lista de autores estrangeiros não traduzidos para o português ou Inglês.
Há os livros que o Miguel lê - ele prefere aqueles chamados não-ficção: históricos, políticos, de geologia, de física, além de muitas biografias de pessoas interessantíssimas que também escreveram livros. E eu vejo aquela fartura de títulos e queria devorá-los, incuti-los todos definitivamente em minha memória tão virtual e vã.
E os autores da Helena que nem conheço, passo os olhos pela pilha de livros dela e são todos mistérios. Espicho um rabo de olho para eles, como me atraem!
E ainda aqueles que já li, muitos mais de uma vez mas, que ainda me encantam, que saudades.
É um moto-contínuo e sei que preciso controlar minha ansiedade.
E a única forma de me engambelar e relaxar um pouco é pensar que sou privilegiada.
Muita gente nunca leu a não ser cartilhas de primeiro grau, muitos nem escrevem seu nome e jamais vão ler. E muita gente nem se interessa por livros! Parece absurdo mas conheço algumas...
Mas se tiver a chance de viver de novo quero voltar assim: uma leitora obstinada!
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