O menino urrava! Ela segurou firmemente em seu antebraço e o arrastou até o carro. Coloque o cinto! Deu a volta e sentou-se ao volante. Da próxima vez voce fica esperto. Ele chorava ainda, não era birra, era raiva, muita raiva. Foi direto para o quarto jogou longe os tênis e entrou debaixo do chuveiro, vestido como estava. A água quente derreteu suas defesas e agora ele chorava de mansinho.
Quando a mãe veio chamá-lo para o jantar ele dormia enrolado na toalha de banho, o cabelo molhado sobre o travesseiro. No banheiro, em uma poça amarfanhada jazia o uniforme do colégio. Ela suspirou, catou tudo para levar até a área de serviço, olhou para ele preocupada, depois fechou a porta com cuidado. Dentro do quarto, na penumbra do sono intranquilo ele soluçava ainda.
Um comentário:
Titinha,
Enquanto li sua postagem senti pena da mae, do menino e me lembrei de todas as emocoes que senti quando passei por experiencias assim - dos dois lados..
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