Hoje conheci um cão São Bernardo, filhote ainda mas imenso, que passeava feliz com o novo dono. É um dos inúmeros animais que foram abandonados ou perderam sua família nos desabamentos de Teresópolis. Um cão de uma raça utilizada para resgate de pessoas ser resgatado e amado assim faz a gente pensar. Dono e cachorro parecem felizes, pelo menos por enquanto - o São Bernardo é muito grande e sofre muito com o calor do Rio de Janeiro. Há controvérsias mas já ouvi dizer que são um pouco custosos para aprender comandos; outros criadores afirmam que são muito inteligentes e dóceis.
Onde será que ele está morando agora? Em uma casa grande o suficiente para se exercitar, ou ter para onde ir enquanto cisma com as tempestades de neve da vida? Ou em um apartamento desses tantos prédios que temos na vizinhança onde ele ficaria enjaulado a olhar aborrecido pela janela?
Com aquela expressão afobada e rindo de orelha a orelha lá se foi o belo cão. Tentei encontrá-los de novo pelo condomínio, mas desapareceram. Será que sonhei? Queria dizer ao dono - olha, não vá desistir desse colosso, hein? Ele vai dar muito trabalho, sempre tem problemas de pele e assim por diante.
Eu sei que lá no fundo o que eu queria mesmo era ter tido a sorte de poder adotá-lo.
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