quarta-feira, 31 de agosto de 2011

O namorado da minha irmã

O Mário chegava  em Uberaba depois da longa viagem desde o Rio de Janeiro onde fazia residência médica, para passar uns dias com a namorada.
Depois do jantar contava histórias de medicina que ele tinha vivido nas últimas semanas.
Trabalhava em um grande hospital com muito pronto-socorro,  então era uma pauleira só.
Ele desde sempre foi muito engraçado, tem umas tiradas de tirar o chapéu.
Mas enquanto ele contava as histórias,  eu com uns 10 anos ia ficando cada vez mais impressionada.
Fazia de conta que era tudo muito normal, mas teve um dia que ele me pegou no pulo!
- Ei, menina você fica aí ouvindo com esses olhões arregalados, depois não vai dormir!
Não era para ele ter percebido. Mas lembro direitinho dessa cena.
Ele deu um gato para a  Nanana enquanto ainda eram namorados. Era um bichano arredio e eu naquela época não sabia que gostava tanto de animais.
Acho que preferia mantê-los afastados para não sofrer com as situações estressantes e as perdas eventuais.
Atualmente compartilho com ele esse amor visceral pelos gatos.
E com certeza também compartilhamos o amor pelas filhas dele.
Todas tão lindas e apaixonadas por animais!

2 comentários:

Juliana disse...

Ah tia, q lindo! Papai continua o mesmo, engraçado e cheio de histórias! Com certeza herdamos todo esse amor por bichos dele (principalmente por gatos)! Obrigada pelas belas palavras :)
Bjos com saudade! Ju

Anônimo disse...

Ei Tita,tinha até me esquecido daquelas hitórias.Tadinho do meu gatinho!Não o levei comigo e ele morreu atropelado.Se fosse hoje,não o deixaria para trás.
Bjo,Lu.