domingo, 11 de setembro de 2011

Dez vezes o onze

11 de setembro.
11 de setembro.
11 de setembro.
11 de setembro.
11 de setembro.
11 de setembro.
11 de setembro.
11 de setembro.
11 de setembro.
11 de setembro.

Há dez anos, todos os anos.
Dói lembrar e ver. As mesmas imagens, os mesmos gritos e os mesmos corpos. Algumas imagens novas. Poucas. Mas tudo parece novo. E sempre vai parecer.
Até o final dos tempos, ou da mídia - o que vier primeiro - teremos o 11 de setembro.
Tomara que não precisemos mudar de catástrofe.
Porque mesmo sem querer, pouco a pouco vamos nos acostumar.
E talvez doa menos.

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