Há muito tempo, houve um pé de feijão. Uma semente caiu próximo a uma janela e vicejou. A terra muito fértil cobriu de carinhos e mimos aquele rebento agreste.
O pé de folhinhas tímidas tornou-se encorpado e forte, um belo pé de feijão. Até que chegou às nuvens e perdeu-se na penumbra nevoenta e fria. Estacionou à espera de novas estações. A terra minguou seus carinhos, que ressentida estava das aflições do mundo. O pé de feijão foi ficando por ali, sem frutos, sobrevivendo com sede, atordoado, dividido.
Havia um ogre no céu, que só queria comer e dormir. O pé de feijão não reagia às vociferações do gigante. Aturdido, esperava, esperava. Na terra, suas raízes enfraquecidas queriam desistir, mas a cada gota de àgua, por qualquer adubo, acordavam e espreguiçavam e cresciam.
Assim o pé de feijão sobreviveu e um dia floresceu, depois deu frutos. Folhas tenras entre galhos fortes, folhinhas verdes entre outras já maduras.
Gosto de ouvir falar desse pé. Tenho orgulho do ser frágil mas determinado.
Ninguém pode mais segurar este feijão.
O pé de folhinhas tímidas tornou-se encorpado e forte, um belo pé de feijão. Até que chegou às nuvens e perdeu-se na penumbra nevoenta e fria. Estacionou à espera de novas estações. A terra minguou seus carinhos, que ressentida estava das aflições do mundo. O pé de feijão foi ficando por ali, sem frutos, sobrevivendo com sede, atordoado, dividido.
Havia um ogre no céu, que só queria comer e dormir. O pé de feijão não reagia às vociferações do gigante. Aturdido, esperava, esperava. Na terra, suas raízes enfraquecidas queriam desistir, mas a cada gota de àgua, por qualquer adubo, acordavam e espreguiçavam e cresciam.
Assim o pé de feijão sobreviveu e um dia floresceu, depois deu frutos. Folhas tenras entre galhos fortes, folhinhas verdes entre outras já maduras.
Gosto de ouvir falar desse pé. Tenho orgulho do ser frágil mas determinado.
Ninguém pode mais segurar este feijão.
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