- Ei, garota o que faz aqui de manhã? Vá dormir que a labuta será intensa quando anoitecer.
- Ah, deixe-me em paz, estou tonta ainda, bebi demais.
- Pois não vá arrotar nuvens em meu terreiro recém varrido, hein?
Ela suspirou com preguiça daquela conversa àtoa, virou-se para o outro lado e meio minguada foi ficando por ali.
Ele que queria mesmo era jogar conversa fora, voltou a reparar, de sua posição privilegiada, nos detalhes da terra. Porque quando chegasse a noite, forçosamente teria que ir dormir.
Tem sono cedo esse loirinho, mas faz um bem enorme por aqui, no outono.
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