Os garis e as margaridas cortavam a grama e recolhiam a infinidade de folhas que caiu no vendaval de ontem. Os montinhos de grama e folhas, prontos para serem ensacados, exalavam o cheiro agreste de mato. Na ciclovia, durante todo o percurso de minha casa até a praia, eles trabalhavam com o uniforme e as ferramentas de jardinagem de um alaranjado berrante, que contrastava com a paisagem verde desmaiado.
Também passei por uma área da avenida, que esteve interditada muitos meses para obras de saneamento básico. Era a hora do almoço e os rapazes, todos de uniforme azul escuro, estavam deitados um ao lado do outro fazendo a sesta. Quando passei por eles falei: - estão acabando em gente? e todos responderam com sons vagos mas assertivos.
Amanhã já estarão em outro endereço.
Que triste deve ser terminar um trabalho assim e ir-se embora.
Também passei por uma área da avenida, que esteve interditada muitos meses para obras de saneamento básico. Era a hora do almoço e os rapazes, todos de uniforme azul escuro, estavam deitados um ao lado do outro fazendo a sesta. Quando passei por eles falei: - estão acabando em gente? e todos responderam com sons vagos mas assertivos.
Amanhã já estarão em outro endereço.
Que triste deve ser terminar um trabalho assim e ir-se embora.
Um comentário:
Querida Titinha,
Mesmo sonolentos e cansados deve ter sido muito bom para os mocos voce ter falado com eles, os reconhecendo e agradecendo pelo trabalho que fizeram. Com certeza o restinho da sesta foi mais gostoso.
Beijos
Renata
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