Um dia, num post-it cor de rosa, estava escrito: o exame deu positivo.
A letra trêmula era da Dona Lourdes, a faxineira, que antes de sair deixou este recado, sem saber do que se tratava.
Havia um número de telefone. Eu liguei; e depois de ler, ouvi. Seu exame deu positivo.
Queria compartilhar mas tinha medo. Depois perdi o recato e espalhei a novidade:
Chegou minha vez, estou positiva!
Desde então, espero e diariamente me preparo para ver e brotar e ter e ver nascer a minha boa ideia.
A letra trêmula era da Dona Lourdes, a faxineira, que antes de sair deixou este recado, sem saber do que se tratava.
Havia um número de telefone. Eu liguei; e depois de ler, ouvi. Seu exame deu positivo.
Queria compartilhar mas tinha medo. Depois perdi o recato e espalhei a novidade:
Chegou minha vez, estou positiva!
Desde então, espero e diariamente me preparo para ver e brotar e ter e ver nascer a minha boa ideia.
Um comentário:
Patricia, acho que aquele dia na festa do Gabriel, quando vc me perguntou se eu queria outro filho, sua intuição de mãe deve ter visto um bebê no meu olhar. Uma semana depois, resolvi fazer o exame para matar a desconfiança. Não deu outra. O positivo me fez rir, chorar, morrer de medo e de alegria ao mesmo tempo. Agora perguntas bobas passam na minha cabeça, como: "como é possível amar filhos diferentes, da mesma forma?". A melhor resposta que eu encontrei até agora foi que amor de mãe não divide, multiplica. Eu já me sinto multiplicada. Já me sinto parte de uma família maior. E já sinto mais amor, felicidade e claro, muito mais daquela deliciosa confusão pela casa. :o)
Fiquei muito feliz em compartilhar essa notícia com vc e com a Helena. Sei o que significa família para vcs e espero manter sempre esse espírito também na minha família que aumenta agora.
Beijo grande, Chris
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