sábado, 29 de janeiro de 2011

Tempo de massagem

Já tive um trabalho, um violão, um bebê para criar. Imaginava que o tempo passava tão depressa porque eu não tinha o tempo. Agora tenho. Está aqui preso em minhas mãos mas continua escapando, inexorável...

Ganhei de presente da minha Helena, uma massagem. Apesar de certo constragimento em ser tocada por alguém desconhecido, cheguei no spa e segui as instruções com um certo embaraço e hesitação. Depois fui relaxando e sentia músculos adormecidos despertarem. A medida em que liberava tensões ouvia várias ideias brotarem em ramas de dentro da cabeça e discutiam aos gritos tentando chamar minha atenção. Terminada a massagem, meu corpo agradecido pela benção, senti aflorar um choro.  Era inesperado e manso mas como me fez bem.

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