quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

Vacinas

O veterinário veio vacinar meu rottweiler, o Haus, neste fim de semana. O bicho é bruto com quem é estranho, faz cara feia e rosna, mas é um bobão engraçado e peculiar com os da casa. Montei um esquema infalível há alguns anos. Aviso ao veterinário que prepare tudo  na sala, o cachorro preso lá no canil. Qaundo ele já está com as seringas na mão, armo o barraco. Cachorro com enforcador e focinheira, o caseiro passa a guia do enforcador por baixo da dobradiça do portão mais forte que tenho e puxa com toda a força; e  eu dou uma prensada vigorosa nele, entre a parede e o portão, entendeu? Ele fica imobilizado - que é o que ele mais detesta, mas é rápido e sem complicações. O veterinário chega nesta hora, seringas prontas em punho faz a aplicação, sai de cena, liberto o cachorro e faço-lhe um agrado - "muito bem, bonito"- bolachinha, carinho, bolachinha - e ficamos todos contentes. Mas mesmo que nada saia da rotina, sempre fico tremendo por uma boa meia hora. Quero que dê tudo certo, mas que aflição!
Pensando bem deve ser a emoção de ver meu animal vacinado e saudável pelo próximo ano.

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