Com papéis coloridos e uma tesoura sem ponta, recortou vários animais para a fazenda. Depois passou cola com capricho e pregou os bichinhos na grande folha de papel verde. O porco era gordo e rosa-choque e o boi acabou ficando sem uma orelha, mas isso não tinha importância. Depois de colar, apertava a mão espalmada sobre o recorte e esperava um pouco. Restinhos de cola ficaram grudados nos dedos e ela passou alguns instantes retirando aquela pele postiça. O indicador da mão esquerda ainda ardia naquele corte que havia feito com a folha de papel. Segurou a cabeça com as duas mãos apoiando os cotovelos na superfície da mesa e admirou o resultado. Decidiu desenhar uma árvore perto do chiqueiro, uma árvore carregada de frutas vermelhas e redondas.
Depois escreveu bem forte no canto do papel:
Para o papai.
Depois escreveu bem forte no canto do papel:
Para o papai.
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