Ela é forte. E como é forte. Bota forte nisso. E como todos nós, às vezes sabe disso, às vezes nem tanto.
Ela já ficou muito doente (mesmo), muitas vezes. Desde criança. Aliás, quase todas as coisas que eu já tive ela conhece bem, porque também teve. Genética ou não, ajuda ter alguém que entende bem a coisa. Mas tudo isso passou.
Hoje ela tem um coração invejável (em muitos sentidos). Com ele, corre bem, malha bem, escreve bem demais, cuida (e muito bem) de mim, dos gatos, da casa, do meu pai, do Haus, do mundo. Faz os melhores bem-casados do planeta, só pra mim.
Existe uma expressão em inglês que diz "levar o coração na manga". Sempre lembro dela quando ouço. O coração potente é o que a define. Em tudo. Está sempre presente.
Se ela faz, FAZ. MESMO. Até o fim. Bem feito. Bonito. Nota dez.
Meu pai costuma dizer que às vezes "ela some, aí depois aparece". Sempre tive o costume de, ao sair com os dois, ficar com um olho em cada um. Porque ele vai pisando seu caminho de sempre, confortável. Ela até acompanha, mas aí vem um passarinho tão bonito que ela vai atrás, só um pouquinho. Às vezes volta sozinha, em outras eu chamo o passarinho para vir conosco, aí ela vem também.
Com ela, sem grosseria. Faz com que ela se encolha. Mas não para sempre. Quando chega no limite, o coração aparece, puto.
Também trago sempre o meu coração comigo. Aprendi com ela, tenho orgulho disso. Aprendi a trazer o coração, o casaco, o passarinho dela, a música, a respiração, a bebidinha, as balinhas, o crochê, o gato. Ops!
Não ligue, às vezes a gente se confunde.
4 comentários:
Helena é minha querida, minha melhor amiga, meu sentido...
Titinha e Helena,
Que lindo!!!
Beijos aladinhos,
Renata
Sempre que leio um post aqui, me sinto mais leve... seu blog já está entre meus favoritos :)
Obrigada, Andrea. Sinto que somos amigas faz tempo! Volte sempre!
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